terça-feira, 20 de abril de 2010

Desenvolvimento da teoria atômica

Ao longo do século XIX a química estava dividida entre os seguidores da teoria atómica e aqueles que não a subscreviam, como Wilhelm Ostwald e Ernst Mach. Os impulsores mais decididos da teoria atômica foram Amedeo Avogadro, Ludwig Boltzmann e outros, que conseguiram grandes avanços no entendimento do comportamento dos gases. A disputa foi finalizada com a explicação do efeito Browniano por Albert Einstein em 1905 e pelos experimentos de Jean Perrin a respeito.


Muito antes que a disputa tivesse sido resolvida muitos pesquisadores tinham trabalhado sob a hipótese atômica. Svante Arrhenius tinha pesquisado a estrutura interna dos átomos propondo a sua teoria da ionização. O seu trabalho foi seguido por Ernest Rutherford, quem abriu as portas ao desenvolvimento dos primeiros modelos de átomos que desembocariam no modelo atômico de Niels Bohr. Na atualidade o estudo da estrutura do átomo considera-se um ramo da física e não da química.
Cronologia dos Modelos Atômicos

Primeiro Modelo criado foi o de Dalton', em meados de 1803;
átomos vistos como esferas minúsculas, rígidas e indestrutíveis.

O segundo modelo criado foi o de J.J. Thomson, em meados de 1817;
Neste modelo, o átomo é composto de elétrons embebidos numa sopa de carga positiva, como as passas num pudim.

O terceiro modelo criado foi o de Rutherford, entre 1911 e 1919 (data não confirmada);
o átomo teria um núcleo positivo, que seria muito pequeno em relação ao todo mas teria grande massa e, ao redor deste, os elétrons, que descreveriam órbitas circulares em altas velocidades, para não serem atraídos e caírem sobre o núcleo. A eletrosfera - local onde se situam os elétrons - seria cerca de dez mil vezes maior do que o núcleo atômico, e entre eles haveria um espaço vazio.

modelo atômico de Rutherford, também conhecido como modelo planetário do átomo.

O quarto a ser criado foi o de Bohr (o mesmo que corrigiu o erro do modelo de Rutherford), entre 1920 e 1922 (data não confirmada, sabe-se que foi criado logo após o terceiro modelo).
 
O modelo de Bohr representa os níveis atómicos de energia, como níveis discretos de energia, em analogia com as órbitas dos planetas em torno do Sol, isto é, cada eletrón descreve uma órbita própria e bem definida, a que corresponde uma distância bem definida relativamente ao núcleo atómico, e, consequentemente, um valor bem definido de energia.

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